Você é o que você come. Quantas vezes
já ouvimos essa célebre frase? Mas será que ela realmente representa a
realidade?
Imagem: Pinterest/ Adaptada |
Nas últimas décadas temos
presenciado a intensa transformação da sociedade e do seu modo de vida, que tem
se tornado cada vez mais agitado. Isso acarretou mudanças nos hábitos
alimentares, foram criados muitos tipos de alimentos para facilitar a
alimentação e assim acompanhar a correria do dia a dia.
Biscoitos, salgadinhos, alimentos
instantâneos, refrigerantes, embutidos, alimentos pré-preparados... Como eles
facilitaram nossas vidas! Mas diante de tanta facilidade surge aquela pontinha
de desconfiança. E vem a dúvida: qual o preço que pago por tudo isso?
Imagem: Pinterest |
Consumir esses tipos de alimentos
de forma excessiva, tornando-os a base de nossa alimentação pode desencadear
uma série de desequilíbrios. De repente aquela calça fica mais justa, caminhar
distâncias um pouco mais extensas se torna cansativo e aquele resfriado leva
mais tempo que o habitual para curar. Pois é minha gente, nosso corpo sempre
nos dá sinais quando algo não anda bem.
Imagem: Gazzet Review |
Vamos a alguns fatos sobre a
saúde dos brasileiros. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura) e com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), o
sobrepeso já atinge mais da metade da população brasileira e mais de 20% dos
adultos tem obesidade. O sobrepeso e a obesidade também afetam as crianças,
atingindo 1/3 das crianças brasileiras, de acordo com a OMS (Organização
Mundial da Saúde).
Imagem: Folha de São Paulo |
Esse cenário associado à baixa
prática de atividades físicas gera importantes impactos na saúde, como o
aumento da incidência de doenças crônicas, tais como doenças cardiovasculares e
diabetes.
O papel de uma boa alimentação é
prevenir esses tipos de doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas,
tornando-as mais saudáveis e bem dispostas.
Imagem: Reader’s Digest |
Para aqueles que não possuem
intolerâncias ou alergias alimentares, uma alimentação saudável se baseia na ingestão
de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes e água regularmente.
Esses alimentos contêm vitaminas, fibras, proteínas e carboidratos, que auxiliam
as defesas naturais do corpo.
Vitaminas possuem
diversas funções no nosso organismo, por exemplo, a vitamina K é essencial ao
processo de coagulação sanguínea, a vitamina E é um importante antioxidante, enquanto
que a vitamina D promove o crescimento, além de favorecer a absorção de cálcio
e fósforo.
Alimentos ricos em proteínas. Imagem: Coração com Nutrição |
Proteínas são
responsáveis pela construção de novos tecidos no nosso corpo, favorecem a
produção de hormônios, enzimas e anticorpos. Também ajudam a repor os gastos energéticos
das células e auxiliam no processo de cicatrização de tecidos comprometidos.
Carboidratos são a principal
fonte de energia para o nosso corpo.
Fibras ajudam a
regular o funcionamento do intestino, reduzindo o contato de substâncias
nocivas com a parede do intestino grosso.
Alimentos ricos em fibras. Imagem: Food & Health |
Água ajuda no
equilíbrio corporal, elimina inchaços, regula a temperatura corporal,
desintoxica e melhora a absorção de nutrientes. Para saber mais sobre os
benefícios da água, clique aqui.
Uma alimentação saudável é aquela
baseada no menor consumo de produtos industrializados e maior consumo de
alimentos in natura, a “comida de
verdade”. A palavra chave é equilíbrio entre
os grupos alimentares.
Imagem: Ciclofemini |
Confira algumas dicas para ajudar
na adoção de uma alimentação mais saudável:
- Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
- Limitar o consumo de alimentos processados.
- Evitar o consumo de alimentos processados.
- Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
Imagem: FDA |
E para não ficar perdido com a
classificação dos alimentos, acompanhe o pequeno guia abaixo.
Alimentos in natura
Essencialmente carnes, verduras, legumes e frutas.
Alimentos minimamente processados
Não envolvem adição de substâncias ao alimento
original, como limpeza, moagem e pasteurização. Alguns exemplos: arroz, feijão,
cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras
substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar.
Alimentos
processados
Aqueles fabricados
pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los
duráveis e mais palatáveis e atraentes. Alguns exemplos: conservas em salmoura
(cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e
defumadas; sardinha e atum em lata, queijos e pães.
Alimentos ultraprocessados
São formulações industriais com pouco ou nenhum
alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes,
chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e
temperos “instantâneos”, “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos
para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.
Com informações de ABC da Alimentação Saudável, Cozinhando para 2 ou para 1, Jornal do Brasil, ONU Brasil, Portal Brasil, Portal da Saúde.
Parabéns. Excelente, somos o que comemos, então uma boa alimentação é base de tudo.
ResponderExcluirEstava lendo o artigo pensando exatamente na frase de Hipócrates.
"Faça do seu alimento o seu remédio".